Como escolher o simulador ideal para o seu curso ou laboratório de simulação
Como escolher o simulador ideal para o seu curso ou laboratório de simulação
O crescimento da simulação médica no Brasil trouxe um desafio importante: como escolher o simulador certo entre tantas opções no mercado?
Seja para graduação, residência ou programas de pós-graduação, a escolha errada pode significar desperdício de verba, baixa adesão dos alunos e ausência de resultados mensuráveis.
Neste guia, você vai entender os critérios técnicos, pedagógicos e econômicos que definem um bom simulador — e como investir com segurança.
Entenda o nível de fidelidade necessário
Nem todo treinamento exige o mesmo grau de realismo.
De acordo com a Society for Simulation in Healthcare (SSH), os simuladores se dividem em três níveis:
| Nível | Descrição | Exemplos de uso |
|---|---|---|
| Baixa fidelidade | Modelos anatômicos simples ou de tarefa isolada. | Sutura, punção, nós cirúrgicos. |
| Média fidelidade | Simulam resistência, textura e reação ao toque humano. | Procedimentos urológicos, endoscópicos, laparoscópicos. |
| Alta fidelidade | Reproduzem sinais vitais, sangramento, tecidos vivos ou resposta em tempo real (às vezes com IA). | Treinamentos avançados em emergência, VATS, trauma. |
Dica prática: não compre o mais caro — compre o mais adequado.
Simulações básicas com boa hapticidade geram resultados tão bons quanto modelos digitais caros, se bem aplicadas.
Avalie a fidelidade háptica (toque e resistência)
A hapticidade é um dos fatores que mais influenciam a aprendizagem cirúrgica.
Um estudo da BMC Medical Education (2022) mostrou que simuladores com resposta tátil semelhante ao tecido humano proporcionam melhor retenção de habilidade e percepção de realismo pelos alunos.
Os simuladores RS, por exemplo, são feitos em TPE e silicones de alta densidade, desenvolvidos para replicar a resistência e a elasticidade da pele humana, o que permite treinos repetidos com sensação autêntica.
Analise a durabilidade e manutenção
Um simulador de alta qualidade deve suportar centenas de treinos sem deformar ou perder aderência.
Modelos que exigem troca constante de partes encarecem o custo por uso e desmotivam o aluno.
Critério RS: nossos simuladores passam por testes de uso contínuo com mais de 500 repetições de sutura ou dissecção.
Além disso, verifique:
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Material lavável e atóxico
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Facilidade de limpeza e montagem
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Garantia e peças substituíveis
Verifique se há validação acadêmica
Um simulador só é confiável se houver evidência científica de sua eficácia.
Busque por modelos com validação de construto e conteúdo, ou seja, testados por especialistas e comprovadamente eficazes para diferenciar níveis de habilidade.
A RS é a única empresa brasileira com simuladores validados academicamente em programas de pós-graduação, garantindo resultados reais e publicáveis.
Considere o público e o contexto de uso
| Público | Objetivo | Simuladores indicados |
|---|---|---|
| Graduação médica | Introdução à técnica e coordenação motora | Kit Clever de Sutura, modelos anatômicos básicos |
| Residência cirúrgica | Treino de precisão e reconstrução | VUA Trainer, Simulador de Hérnia Inguinal |
| Pós-graduação e pesquisa | Ensino avançado e validação científica | Linha de simuladores RS para cirurgias específicas |
| Enfermagem e técnicos | Procedimentos práticos de rotina | Modelos de punção, curativo e cateterismo |
Dica: o melhor simulador é o que se encaixa na etapa do aprendizado e na disponibilidade do instrutor.
Compare o custo-benefício real
Um simulador barato que precisa ser substituído a cada turma pode custar o dobro em um ano.
Simuladores duráveis, com peças substituíveis e base estável, reduzem o custo total e aumentam o ROI educacional.
Exemplo: um simulador RS usado em laboratório institucional dura, em média, 5 a 10 vezes mais do que modelos importados de baixa densidade.
Aposte em suporte e parceria acadêmica
Comprar simulador é uma etapa. Implantar metodologia é outra.
Prefira fornecedores que ofereçam suporte técnico, consultoria pedagógica e possibilidade de colaboração científica — como a RS faz com seus parceiros em mestrados e doutorados profissionais.
CTA: Monte seu laboratório de simulação com apoio técnico e científico.
Fale com a equipe da RS e conheça os simuladores ideais para o seu curso.
A escolha do simulador ideal vai além do preço: envolve precisão técnica, durabilidade, validação e suporte educacional.
Um bom simulador não é apenas uma ferramenta — é um instrumento de formação segura e científica.
Na dúvida, siga a fórmula:
Realismo + Validação + Durabilidade = Treinamento Eficaz
E lembre-se: investir em simulação é investir no futuro da medicina.
🔗 Referências científicas
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McGaghie WC et al. A critical review of simulation-based mastery learning. Medical Education, 2020.
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Agha R et al. Simulation-based surgical education improves skill performance. Journal of Surgical Education, 2022.
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Bowe SN, et al. Impact of tactile fidelity on surgical skill acquisition. BMC Medical Education, 2022.
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Gallagher AG, Ritter E. Validation and reliability in simulation-based surgical training. Surgical Endoscopy, 2021.
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Reznick RK, MacRae H. Teaching Surgical Skills: Changes in the Wind. NEJM, 2006.







