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Como medir o desempenho e a proficiência em sutura médica

Publicado em 27.10.2025 |
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 Como medir o desempenho e a proficiência em sutura médica


 Introdução

Na medicina moderna, “saber fazer” não é o bastante — é preciso comprovar que se sabe fazer bem.
A diferença entre habilidade e proficiência está na capacidade de medir o desempenho técnico, algo que a simulação médica tornou possível com precisão e objetividade.

A sutura, um dos pilares da prática cirúrgica, é o exemplo perfeito dessa revolução.
Hoje, graças aos simuladores e às métricas de performance, é possível quantificar a evolução do cirurgião, transformar prática em dados e aprendizado em competência.


 O que é proficiência em sutura médica

Proficiência é o nível de execução técnica que garante segurança, precisão e repetibilidade.
Na sutura, ela envolve:

  • domínio da coordenação bimanual;

  • padronização dos movimentos;

  • economia de tempo e esforço;

  • tensão adequada do fio;

  • simetria e espaçamento uniforme dos pontos.

Ser proficiente é executar com consistência, independentemente da complexidade do cenário.

 Fonte:
Gallagher AG, et al. Objective assessment of technical performance. J Surg Educ. 2023.


 O modelo PBP: aprender por proficiência, não por tempo

O método Proficiency-Based Progression (PBP) foi criado para substituir o ensino por horas de prática por um ensino baseado em metas técnicas mensuráveis.
O aluno só avança quando atinge parâmetros objetivos de qualidade e segurança.

Na sutura, os critérios mais usados são:

ParâmetroDescriçãoIndicador de proficiência
Tempo de execução Duração total do procedimento ≤ tempo de referência de especialistas
Precisão do ponto Distância e simetria entre os pontos ±10% de variação
Controle de tensão Fio firme, sem estrangulamento 0 rupturas em 10 execuções
Ergonomia Postura e coordenação ausência de movimentos compensatórios

 Fonte:
Vlaovic PD, et al. PBP in surgical training. BJU Int. 2021.


 Como medir desempenho com simuladores

Os simuladores modernos possibilitam mensuração precisa de métricas técnicas, como:

  • tempo médio de sutura;

  • número de falhas de penetração;

  • tensão aplicada no fio;

  • regularidade dos pontos;

  • e padrão de movimento (trajetória e reversão).

Essas informações transformam a prática subjetiva em dados objetivos, permitindo feedback imediato e correção direcionada.

 Fonte:
Borgersen NJ, et al. Simulation-based training improves surgical performance. Adv Simul (Lond). 2021.


 Simulador RS Dynamic (RS.PS4): prática mensurável e progressiva

O Simulador RS Dynamic foi projetado para o aprendizado progressivo e avaliação de proficiência.
Com superfície multifuncional e resistência calibrada, ele permite aplicar diferentes tipos de sutura (simples, contínua e colchoeiro) e medir:

  • uniformidade do ponto;

  • precisão da agulha;

  • economia de movimento.

Ideal para avaliações práticas, OSCEs e programas de residência médica.

 “Quem mede, evolui. O Dynamic transforma cada ponto em dado e cada dado em progresso.”


 Simulador RS VUA Trainer (RS.VUA): mensuração em campo anatômico realista

O RS VUA Trainer eleva o conceito de proficiência a um nível clínico.
Ele permite avaliar anastomoses uretrovesicais completas, simulando um campo cirúrgico real, com acesso limitado e profundidade anatômica.

Parâmetros observáveis:

  • tempo de execução total;

  • regularidade circular dos pontos;

  • estanqueidade da sutura;

  • controle de ergonomia instrumental.

Essas variáveis são ideais para avaliação por rubrica PBP, tanto em pesquisa acadêmica quanto em certificações de competência técnica.

 Base:
Rev Col Bras Cir. 2023;50:e20233050.


 O futuro: integração de dados e inteligência artificial

O próximo passo da educação médica é integrar simuladores a sistemas de IA capazes de analisar padrões de movimento e prever desempenho clínico real.
Pesquisas em andamento na BMC Med Educ (2024) já demonstram que algoritmos de visão computacional podem avaliar automaticamente o gesto técnico e classificar o nível de proficiência com 90% de precisão.

 Fonte:
Zhang Y, et al. AI-assisted assessment in surgical simulation. BMC Med Educ. 2024.


 Conclusão

Medir o desempenho é transformar habilidade em ciência.
A proficiência técnica é a ponte entre o estudante e o cirurgião seguro — e a simulação é o laboratório onde essa transição acontece.

“Sem mensuração, não há evolução.
Sem simulação, não há segurança.”

Com os simuladores RS Dynamic e RS VUA Trainer, a RS Soluções Médicas oferece tecnologia para medir, corrigir e comprovar competência cirúrgica — com base em dados e evidência.

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