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Como montar um centro de simulação médica eficiente: estrutura, equipamentos e gestão

Publicado em 24.10.2025 |
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Montar um centro de simulação médica vai muito além de reunir manequins e instrumentos.
Trata-se de criar um ecossistema de aprendizado prático, onde alunos, residentes e profissionais possam treinar, errar, corrigir e dominar habilidades — antes de tocar no paciente real.

Este guia explica como planejar, equipar e gerir um centro de simulação eficiente, com base em evidências, boas práticas internacionais e experiência de campo da RS Soluções Médicas.


Defina os objetivos pedagógicos e institucionais

Antes de qualquer investimento, é essencial definir qual o propósito do centro:

Tipo de programaObjetivo principalEstrutura ideal
Graduação médica Treino de habilidades básicas e integração curricular Laboratório de habilidades com simuladores de sutura, punção e anatomia funcional
Residência médica Desenvolvimento técnico e proficiência cirúrgica Salas modulares com simuladores de alta fidelidade e feedback objetivo
Pós-graduação e pesquisa Validação científica e inovação tecnológica Estrutura híbrida com impressoras 3D, bancada de teste e registro audiovisual

Dica: alinhe o investimento aos indicadores do MEC, CAPES e SAEME — isso garante retorno acadêmico e institucional.


Planeje o espaço físico e o fluxo de aprendizagem

Um centro eficiente não é grande — é bem planejado.

O ideal é criar ambientes modulares, que permitam diferentes configurações de ensino:

  • Salas de habilidades básicas: sutura, punção, curativo, anastomoses.

  • Salas de simulação intermediária: laparoscopia, endoscopia, urologia.

  • Salas de alta fidelidade: emergências clínicas, parto, intubação, trauma.

  • Área de observação e debriefing: onde o aprendizado é consolidado.

  • Espaço de suporte técnico: manutenção, higienização e armazenagem de simuladores.

O layout deve refletir o processo educacional: treinar → observar → avaliar → refletir.


Escolha simuladores de acordo com o nível de fidelidade

A seleção dos simuladores define a eficiência pedagógica e o custo-benefício do centro.
De acordo com a Society for Simulation in Healthcare (SSH), a escolha deve considerar nível de fidelidade, durabilidade e validação científica.

Nível de fidelidadeAplicaçãoExemplos RS
Baixa Ensino inicial e repetição técnica Kit Clever de Sutura, modelos de punção e curativo
Média Procedimentos especializados VUA Trainer, Hérnia Inguinal, TOETVA Trainer
Alta Treinos integrados e de equipe EGPS Trainer, modelos de emergência, próteses anatômicas 3D

A RS fabrica todos os níveis de simuladores, com validação acadêmica e material de alta hapticidade, garantindo desempenho e longevidade.


Estruture a gestão pedagógica e técnica

A sustentabilidade de um centro de simulação depende da gestão integrada entre equipe técnica e pedagógica.

Funções essenciais:

  • Coordenação acadêmica: define currículos, calendários e avaliações.

  • Equipe técnica: mantém equipamentos, cuida de calibração e logística.

  • Facilitadores e tutores: conduzem práticas, feedback e debriefing.

  • Gestor administrativo: organiza orçamento, contratos e indicadores.

Centros com equipe estruturada mantêm índice de uso 3x maior e custo operacional 40% menor (dados internos RS e Medical Teacher, 2021).


Implemente metodologias ativas de ensino

A simulação é mais eficaz quando aplicada com metodologias ativas, como:

  • Deliberate Practice (prática deliberada)

  • Team-Based Learning

  • Proficiency-Based Progression (PBP)

  • Debriefing estruturado

Estudos mostram que programas que utilizam simulação e feedback contínuo aumentam em até 50% o desempenho em avaliações OSCE
(Academic Medicine, 2022).

Cada simulador RS é desenvolvido para suportar práticas ativas — permitindo mensurar tempo, erro, fluidez e resultado técnico.


Monitore indicadores e gere evidências

Todo investimento acadêmico precisa gerar dados e impacto.
Os centros mais bem avaliados monitoram:

  • Número de alunos e horas de uso

  • Redução de erros em provas práticas

  • Evolução de notas em OSCE / ENADE

  • Produção científica vinculada ao centro

  • Satisfação de docentes e discentes

A RS auxilia parceiros a estruturar sistemas de avaliação e coleta de dados, para que os resultados possam ser apresentados em relatórios institucionais e projetos CAPES.


Parcerias e sustentabilidade

A implantação de um centro pode ser feita em etapas evolutivas, com parcerias estratégicas.
A RS oferece:

  • Consultoria completa: desde o projeto arquitetônico até a escolha dos simuladores.

  • Customização por especialidade: modelos exclusivos para programas de cirurgia, enfermagem e multiprofissional.

  • Treinamentos para docentes: certificações e workshops em metodologias de simulação.

CTA: Quer projetar um centro de simulação de referência?
Fale com a equipe da RS.


Montar um centro de simulação médica é um ato de investimento em qualidade, segurança e reputação.
Quando o espaço é bem planejado e os simuladores são cientificamente validados, o resultado é claro: melhor aprendizado, menos erro e mais credibilidade institucional.

O futuro da educação médica se constrói com tecnologia, método e propósito.
E a RS Soluções Médicas está aqui para ajudar você a construir esse futuro.


🔗 Referências científicas

  • McGaghie WC et al. Simulation-Based Education: Building the Bridge to Patient Safety. Medical Education, 2020.
  • Ten Cate O. Competency-Based Education and Simulation in Medical Curricula. Academic Medicine, 2021.
  • Agha R, Fowler A. Simulation and Institutional Outcomes. Journal of Surgical Education, 2023.
  • Society for Simulation in Healthcare (SSH). Standards for Simulation Centers. SSH Guidelines, 2022.
  • Issenberg SB. High-Fidelity Simulation in Teaching and Assessment. Medical Teacher, 2021.
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