O que é uma sutura e por que ela é fundamental na prática médica.
A sutura é uma das habilidades mais básicas — e, ao mesmo tempo, mais críticas — da prática médica.
Mais do que “dar pontos”, suturar é restaurar a integridade tecidual, controlar o sangramento e permitir uma cicatrização funcional e estética.
O domínio dessa técnica exige precisão, coordenação e sensibilidade tátil — atributos que não se desenvolvem em um dia, nem em um paciente. Por isso, o treinamento simulado é essencial antes do contato clínico real.
O que é uma sutura
Em termos técnicos, sutura é o ato de aproximar bordas de um tecido lesionado ou incisado, com o objetivo de promover cicatrização.
É realizada com agulhas e fios específicos, que podem variar conforme o tipo de tecido, tensão local e finalidade do fechamento.
Segundo o Manual of Surgical Skills da American College of Surgeons, as suturas se classificam conforme três critérios principais:
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Tipo de fio: absorvível ou não absorvível;
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Padrão de aplicação: simples, contínua, subdérmica, colchoeiro, em bolsa, entre outras;
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Finalidade: hemostasia, aproximação estética, anastomose ou reforço.
Referência:
American College of Surgeons – Surgical Skills Manual
Journal of Surgical Education, 2021
Por que aprender a suturar é indispensável
A sutura não é apenas uma técnica: é uma linguagem.
Ela expressa controle, cuidado e segurança — e cada movimento mal executado pode comprometer o resultado clínico e a confiança do paciente.
Estudos mostram que médicos que treinam sutura em simuladores apresentam até 40% menos erros técnicos e melhor desempenho em situações reais.
Esse dado foi confirmado por Borgersen et al. (Advances in Simulation, 2021), em um estudo que comparou alunos treinados com e sem prática simulada.
Fonte:
Borgersen NJ, et al. Simulation-based training improves surgical skills. Adv Simul (Lond). 2021.
Como é feita uma sutura: etapas e princípios
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Avaliação do tecido – identificar tipo e espessura;
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Escolha do fio e agulha – relação entre resistência e absorção;
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Agulhamento e penetração – controle de ângulo e profundidade;
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Aproximação e tensão adequada – manter irrigação sem estrangular o tecido;
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Formação e fixação do nó – segurança e simetria final.
Essas etapas, quando repetidas em ambiente simulado, consolidam a coordenação bimanual e a memória muscular necessária para o ato cirúrgico.
Referência:
Kneebone R. Simulation in surgical training. BMJ. 2016.
Treinamento simulado: o caminho mais seguro
Treinar sutura em pacientes reais é um dilema ético e pedagógico.
Por isso, a literatura internacional defende o uso de simuladores realistas, capazes de reproduzir a textura, resistência e resposta dos tecidos humanos.
Segundo estudo publicado na BMC Medical Education (2022), o uso contínuo de simuladores reduz:
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o tempo médio de execução da sutura;
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a taxa de falhas técnicas;
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e o estresse cognitivo durante o aprendizado.
Fonte:
BMC Med Educ. 2022;22(1):133.
O simulador ideal para o aprendizado inicial: RS Clever
Para iniciar no treinamento de sutura, o Simulador Clever (RS.PS2) é o modelo mais indicado.
Ele permite praticar suturas simples, contínuas, horizontais e oblíquas, com fidelidade tátil próxima à pele humana.
Diferenciais técnicos:
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textura semelhante à pele real;
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resistência e elasticidade calibradas;
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superfície com múltiplos tipos de incisão;
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compatibilidade com instrumentais reais.
💬 “Aprender a suturar é mais que técnica — é transformar gesto em confiança.”
O Clever RS é o primeiro passo dessa jornada.
Conclusão
Suturar é um marco no desenvolvimento médico.
Cada ponto bem dado representa não só técnica, mas ética, paciência e domínio do ofício.
E como toda habilidade cirúrgica, a excelência nasce na repetição, mas a segurança começa na simulação.
Antes do bisturi, vem o simulador.
Antes do paciente, vem o Clever.







