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Por que treinar em simuladores melhora o desempenho cirúrgico

Publicado em 27.10.2025 |
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 Por que treinar em simuladores melhora o desempenho cirúrgico


 Introdução

Na medicina moderna, o erro técnico não é uma opção — e a segurança do paciente começa antes do centro cirúrgico.
A formação médica contemporânea exige que o estudante chegue à prática com habilidade consolidada, não apenas com teoria decorada.

É aqui que os simuladores cirúrgicos mudam o jogo.
Eles transformam o aprendizado tradicional em uma experiência prática, mensurável e segura — permitindo que o médico erre, ajuste e aprenda sem risco real.


 O que é treinamento baseado em simulação

A simulação médica é uma metodologia que reproduz com realismo as condições clínicas e cirúrgicas, permitindo o treino de técnicas e a avaliação objetiva do desempenho.
Ela substitui o aprendizado passivo (observar e tentar) por uma prática ativa e repetitiva.

Segundo o American College of Surgeons, o uso sistemático de simuladores:

  • Reduz erros técnicos em até 40%;

  • Melhora a retenção de habilidade por mais de 6 meses;

  • E diminui o tempo médio de cirurgia em 30%.

 Fonte:
American College of Surgeons – Simulation and Surgical Skills.


 Evidências científicas: a simulação realmente funciona

Um estudo publicado em Advances in Simulation (2021) avaliou 1.248 alunos de cirurgia geral em 12 países.
Os resultados foram claros:

Médicos treinados com simuladores apresentaram melhor coordenação motora, menor tempo de sutura e menor taxa de erro em 3 procedimentos distintos.

 Fonte:
Borgersen NJ, et al. Adv Simul (Lond). 2021.

Outro artigo, publicado na British Journal of Surgery Open (BJS Open, 2022), mostrou que o uso contínuo de simuladores melhora a performance psicomotora e a velocidade de tomada de decisão cirúrgica, indicadores diretamente relacionados à segurança do paciente.

📖 Fonte:
Grober ED, et al. BJS Open. 2022;6(3):zrac056.


 Como o simulador aprimora o desempenho cirúrgico

O ganho de performance não ocorre apenas pela repetição — mas pela retroalimentação constante entre prática e percepção.
O aluno aprende a:

  • Controlar o torque da mão e o movimento do punho;

  • Ajustar tensão de fios e tecidos;

  • Otimizar tempo e economia de movimento;

  • Reconhecer falhas técnicas em tempo real.

Esses elementos são cruciais para a formação da memória muscular e cognitiva cirúrgica, que define o desempenho no ambiente real.

 Fonte:
Khan R, et al. Skill acquisition in surgery: from deliberate practice to expert performance. J Surg Educ. 2023.


 Simulador RS Abdominal (RS.SCA): o campo da laparoscopia realista

O Simulador RS Abdominal é o núcleo da linha de simulação avançada da RS.
Projetado para treinamento laparoscópico completo, ele permite exercitar:

  • sutura intracorpórea e extracorpórea;

  • coordenação com visão indireta (2D);

  • uso de pinças e tesouras reais;

  • ergonomia e posicionamento cirúrgico.

Estudos mostram que o uso regular de simuladores laparoscópicos aumenta em 50% a precisão dos movimentos e reduz o tempo operatório médio em 25% entre residentes de cirurgia geral.

 Fonte:
Surgery. 2022;172(5):1361–1370.


 Simulador RS Hérnia Inguinal (RS.IG): prática em profundidade anatômica

O Simulador RS Hérnia Inguinal foi desenvolvido para o ensino e a prática de suturas de reforço e fixação de malhas, com topografia fiel à anatomia humana.

Ele permite treinar:

  • dissecação e exposição da região inguinal;

  • sutura profunda sob tensão;

  • fixação anatômica com precisão tridimensional.

É amplamente utilizado em programas de residência em cirurgia geral e laparoscopia, sendo uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de destreza sob campo restrito.

 Base de apoio:
Rev Col Bras Cir. 2023;50:e20233050.


 Da prática à proficiência: o ciclo do aprendizado cirúrgico

A simulação não é apenas uma etapa do ensino — é o elo entre teoria e excelência técnica.
Ela transforma o aprendizado em competência mensurável, permitindo avaliar:

  • tempo de execução,

  • precisão de ponto,

  • controle de instrumento,

  • e regularidade de movimento.

Essas métricas são a base dos modelos de Proficiency-Based Progression (PBP) adotados em programas de residência de referência no mundo.

 Fonte:
Gallagher AG, et al. J Surg Educ. 2023.


 Conclusão

Treinar em simuladores não é um luxo — é uma exigência ética e técnica da medicina moderna.
Cada movimento aprendido fora da sala cirúrgica é um erro a menos dentro dela.

“A diferença entre tentativa e confiança está em quantas vezes você praticou antes de operar.”

Com os simuladores da RS Soluções Médicas, o treinamento ganha realismo, repetibilidade e segurança — pilares do cirurgião preparado.

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